Deus do céu... Dizem que o esquecemos mal temos o nosso filho nos braços, mas acreditem, por mais 1000 anos que viva nunca esquecerei aquelas horas de sofrimento.
E eu que pensava que não seria pior que umas cólicas intestinais! Sim, porque segundo a experiência de uma colega minha era disso que se tratava!
Às 39 semanas enchi-me de coragem e liguei à Dra. Isabel. Mediante a ideia de ser assistida por caras desconhecidas num hospital qualquer, a indução do parto por quem sempre me acompanhou, pareceu-me de longe a melhor solução.
Dizem outras experiências que partos induzidos são os mais sofridos, mas se fosse para decidir hoje, a escolha seria a mesma. Saber que a minha querida Dra. Isabel traria o meu bebé ao mundo era ter a certeza de que tudo correria bem. Não doeu menos por isso, mas fez toda a diferença.
Até porque na parte das dores a culpa foi do anestesista, que só à segunda epidoral me levou às nuvens, já a dilatação estava quase toda feita. Depois veio a expulsão, que estou em crer não haver anestesia para apagar essa dor... E a seguir chorou o Zé, um ser perfeitinho, com um cabelinho muito ralinho e uma pele muito limpinha. E a seguir chorou a mamã, de alegria, de alivio, de o sentir sobre o seu peito.
OBRIGADA Dra. Isabel Reis, por me ter ajudado em momento tão delicado e por ter tomado tão bem conta de nós.
Obrigada a todos quantos fazem do Hospital Garcia de Orta o fantástico hospital que é.
E obrigada ao meu mais que tudo que esteve sempre à minha cabeceira, segurando a minha mão e sofrendo quase tanto como eu.
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