terça-feira, 6 de julho de 2010

Noticias da cegonha

Contrariando as previsões dos "vôvôs brasileiros", o seu bisnetinho não foi concebido no Brasil...

Cerca de semana e meia após o regresso de Marília, a semente foi lançada à terra e fixou as suas raízes com unhas e dentes. Decorridas que estão dezoito semanas de gestação, já tenho a sensação de que a minha barriguita vai estoirar. E ainda nem a meio do prazo vou... Cresce a cada dia que passa, embora o meu bébé só pese mais ou menos 180 gramas, a dividir por 13,5 centimetros (desde a cabeça ao rabinho). Ainda assim, já consegue ouvir a minha voz, o meu coração e a minha digestão. Ainda tem as pálpebras fechadas mas já consegue vislumbrar a luz que atravessa a fina pele que o separa do resto do mundo. Verdadeiros milagres da natureza, e estão a acontecer dentro de mim.
Uma colega de trabalho emprestou-me um livro que é uma completa enciclopédia sobre gravidez, uma janela que se abre para o meu intimo. Tem-me permitido entender melhor o que se passa com o meu corpo e sobretudo, dentro dele, com o meu filho.

Ao fazer a ecografia das 12 semanas, o meu mais que tudo (que nos tem acompanhado em todas estas andanças, desde consultas a exames) permitiu-se satisfazer uma pequena curiosidade. Após se ter certificado de que o seu rebentinho se encontrava a crescer dentro da normalidade, perguntou se já era possível saber o seu sexo. Embora a nossa preferência tendesse para uma menina, ficámos muito felizes por saber que se trata de um menino. Esta avaliação ainda não foi assegurada a 100%, mas a minha intuição diz-me que está certa. Lembro-me de conversar com uma amiga, quando ainda nem andava em preparativos para engravidar... de comentar que o meu primeiro filho, caso Deus me concedesse a graça de gerar um ser dentro de mim, seria um rapaz. Rapaz esse que amo cada vez mais, a cada dia que passa. 
Por enquanto não tenho medos... do parto, de o criar, de o educar... tenho apenas um desejo, que o meu filho nasça perfeitinho e com saúde. Com o resto, preocupo-me depois. Sei que posso contar com aqueles que me amam, e com o meu amor de mãe, que nasceu com o brotar da minha sementinha.
Sementinha essa que ainda não tem nome. As "tias" chamam-no de João, de Pedro, de Filipe, e o primo Tó, de Francisquinho. O meu mais que tudo prefere Liedson. E até estar defenido, fazemos a vontade a toda a gente: João Pedro Filipe Francisco Liedson!

A pedido da Tia Cida, deixo aqui duas fotos de algumas das suas primeiras roupinhas... para o imaginarem quentinho e aconchegadinho.



A todas quantas deixaram mensagens de carinho, o nosso (meu e dos meus mais que tudo) MUITO OBRIGADO!  

1 comentário:

Cida Lopes disse...

Olá mamãe Patty,

Fiquei tão feliz ao ver as roupinhas do bebê que até chorei, esta é melhor fase da vida de uma mulher.Agradeço a Deus todos os dias por esse privilegio.
Te vejo assim: uma caixinha linda toda aveludada e com um laço dourado bem feito, e quando chegar a hora certa Deus puxará as pontas deste laço e a caixinha se abrira e dela sairá a "Jóia" mais cara e preciosa deste mundo.Beijos ilumidados para vocês.