sexta-feira, 16 de julho de 2010

Já sinto as "borboletas"...

...dentro da minha barriga há pelo menos três semanas. Só há pouco percebi que aqueles movimentos não se tratavam somente de ar, mas do meu bébé a mexer! (Deve ser bom garfo como a Mãe e o Pai, pois a hora da refeição é um agitação completa.)

Ontem à noite chorei de alegria... pela 1ª vez pude senti-lo com a minha mão. Estava um pouco agitado, procurando uma posição mais confortável para dormir, quando ao confortá-lo com o meu calor senti dois empurrões... pressão tão forte quanto um ser de, quase/nem 500 gramas, consegue fazer. Só quem já passou pelo mesmo sabe o que nos passa pela alma e pelo coração.

Da última vez que fomos visitar a Dra. Isabel, entre outras coisas tinha lanchado um belissímo pastel de nata. Na altura da ecografia de rotina, dê-mos com ele sentadinho a chuchar no dedo. Com apenas 10 centimetros de cumprimento, imaginem, já tinha vícios.
Mal posso esperar pela ecografia das 21 semanas, a morfológica, aquela em que segundo dizem os mais experientes, mostra até a alma do bébé. Conseguem imaginar que, com um aparelho, a pele e a placenta se tornam invisíveis e o seu interior é completamente revelado? Simplesmente fantástico. E pensar eu que, até nascer, fui uma perfeita incógnita para a minha mamã. E por falar nela, ainda o netinho não nasceu e já o estraga com miminhos.

É com muito orgulho e com pouco espírito de sacrifício que constato que às 20 semanas de gravidez só engordei 1 kg (a fazer na fé na conversa da minha balança, que já tem quase 9 anos! sempre quero ver o que diz a da Sra. Dra., que antes mesmo de me "mostrar" o meu filho me "obriga" a passar por ela!!!).
Para quem já tinha excesso de peso para a altura/cumprimento, todo o cuidado é pouco. Continuo a comer quase tudo e apenas procuro evitar sobremesas à refeição, sejam elas doces ou fruta.
Até aqui não foi complicado, na medida em que o 2º e 3º mês foram acompanhados de muitos enjoos e azias. Agora que tudo me sabe bem, quero ver como é.
Espero que as caminhadas que tanto gosto de fazer ao fim do dia de trabalho me ajudem, não só a expulsar o stress profissional, como aquelas gordurinhas que não me fazem falta nenhuma.

A nível físico, tenho-me sentido bem (o que é optimo, tendo em consideração não se poder tomar quase nenhuma medicação nesta fase da vida). Até as chatas das dores de cabeça andam a atormentar outras mentes...
A nível psicológico, também. Não choramingo mais do que aquilo que já choramingava (quer seja com filmes, novelas, reportagens, anúncios ou e-mails). Eu sei que é muita pieguice, mas sou uma pessoa dócil, sensível.

Chega de conversa, o meu filho está com fome. Está na hora de ir dar-lhe (nos) de comer...

Até sempre

terça-feira, 6 de julho de 2010

Noticias da cegonha

Contrariando as previsões dos "vôvôs brasileiros", o seu bisnetinho não foi concebido no Brasil...

Cerca de semana e meia após o regresso de Marília, a semente foi lançada à terra e fixou as suas raízes com unhas e dentes. Decorridas que estão dezoito semanas de gestação, já tenho a sensação de que a minha barriguita vai estoirar. E ainda nem a meio do prazo vou... Cresce a cada dia que passa, embora o meu bébé só pese mais ou menos 180 gramas, a dividir por 13,5 centimetros (desde a cabeça ao rabinho). Ainda assim, já consegue ouvir a minha voz, o meu coração e a minha digestão. Ainda tem as pálpebras fechadas mas já consegue vislumbrar a luz que atravessa a fina pele que o separa do resto do mundo. Verdadeiros milagres da natureza, e estão a acontecer dentro de mim.
Uma colega de trabalho emprestou-me um livro que é uma completa enciclopédia sobre gravidez, uma janela que se abre para o meu intimo. Tem-me permitido entender melhor o que se passa com o meu corpo e sobretudo, dentro dele, com o meu filho.

Ao fazer a ecografia das 12 semanas, o meu mais que tudo (que nos tem acompanhado em todas estas andanças, desde consultas a exames) permitiu-se satisfazer uma pequena curiosidade. Após se ter certificado de que o seu rebentinho se encontrava a crescer dentro da normalidade, perguntou se já era possível saber o seu sexo. Embora a nossa preferência tendesse para uma menina, ficámos muito felizes por saber que se trata de um menino. Esta avaliação ainda não foi assegurada a 100%, mas a minha intuição diz-me que está certa. Lembro-me de conversar com uma amiga, quando ainda nem andava em preparativos para engravidar... de comentar que o meu primeiro filho, caso Deus me concedesse a graça de gerar um ser dentro de mim, seria um rapaz. Rapaz esse que amo cada vez mais, a cada dia que passa. 
Por enquanto não tenho medos... do parto, de o criar, de o educar... tenho apenas um desejo, que o meu filho nasça perfeitinho e com saúde. Com o resto, preocupo-me depois. Sei que posso contar com aqueles que me amam, e com o meu amor de mãe, que nasceu com o brotar da minha sementinha.
Sementinha essa que ainda não tem nome. As "tias" chamam-no de João, de Pedro, de Filipe, e o primo Tó, de Francisquinho. O meu mais que tudo prefere Liedson. E até estar defenido, fazemos a vontade a toda a gente: João Pedro Filipe Francisco Liedson!

A pedido da Tia Cida, deixo aqui duas fotos de algumas das suas primeiras roupinhas... para o imaginarem quentinho e aconchegadinho.



A todas quantas deixaram mensagens de carinho, o nosso (meu e dos meus mais que tudo) MUITO OBRIGADO!